Pra colocar em palavras tudo aquilo que me preocupa, me faz remoer, me faz feliz e me faz viver.
quinta-feira, 13 de dezembro de 2012
Passa tempo bem de pressa...
Olho pro relógio e vejo que ele já não é suficiente para acompanhar meus afazeres. Me planejo para fazer tudo que eu preciso nas 24 horas que tenho disponível, mas não tenho conseguido cumprir minha agenda. Minha vida passando como um feixe de luz e eu não consigo acompanhar meu relógio. Se eu pudesse transformar meu dia e dar mais horas a ele, faria isso agora mesmo, mas sei que a solução não é essa. Preciso me organizar, preciso focar no que preciso fazer e não me deixar distrair com outras coisas. Creio que meu problema seja distração, qualquer coisa tira minha atenção e acabo desfocando. Bom, o fato é que viajo na sexta e tenho exatas 24 horas para resolver um monte de coisa, ou seja, ficar aqui escrevendo não me ajudará muito. Bora agir.
Boa noite!!!
terça-feira, 11 de dezembro de 2012
Língua portuguesa: nosso patrimônio ainda desconhecido.
A o vernáculo brasileiro, tão lindo, porém tão desconhecido por muitos. Pais gastam horrores para seus filhos aprenderem uma língua estrangeira, mas esquecem se eles falam corretamente sua própria língua. Hoje mesmo postei uma frase em meu facebook e ao invés de escrever "maybe", que significa "talvez" na língua inglesa, escrevi "maby". Obviamente que o erro não foi proposital, errei mesmo, mas o que me impressionou foi o fato de logo ter sido corrigido. Adoro ser corrigido, mas notei também que o mesmo não ocorre quando erro uma palavra da língua portuguesa. Por quê? O fato é que é muito mais fácil identificarmos um erro de inglês que um de português. Nos empenhamos mais, inclusive, em aprender o inglês, já o português achamos difícil, chato etc. Mas a boa comunicação necessita de um bom vocabulário e de pronúncias corretas do nosso vernáculo, pois quem pretende crescer profissionalmente dentro do Brasil precisa aprender a língua falada aqui. Por mais que seja importante um segundo idioma, praticar e estudar o idioma principal de nosso país é essencial para nosso crescimento pessoal. Vejo pessoas formadas escrevendo "anCioso", "exceSSão", "IMpócrita" e tantos outros erros grotescos que me doem a boca do estômago. Infelizmente nossa academia de Letras institucionalizou alguns erros, talvez para ficar mais fácil pra quem comumente pronunciava errado palavras como "estupro", que agora pode ser "estRupo". Enfim, antes de aprendermos outro idioma, tratemos de aperfeiçoar o aprendizado no nosso, afinal, não é qualquer língua que possui palavras tão belas e algumas exclusivas como "SAUDADE". Não há nada mais elegante que um português falado corretamente.
Boa noite!
:)
Depois da curva.
"Ali, logo ali, ali, depois da curva ali..."
[Pouca Vogal]
Hoje eu decidi arriscar. Sempre achei que procurar ajuda psicológica era balela, coisa de pessoas a toa que iam buscar nas palavras de outros as soluções para seus problemas. Achava que estresse era algo que as pessoas criavam para justificar suas frescuras. Pensava assim até que eu comecei a ver que me irritava até com o canto de um pássaro. Que meu serviço já não me proporcionava mais prazer, que minha monografia não saia e que meus ataques à geladeira, de madrugada, não eram normais. Sim, quebrei barreiras que havia colocado em mim e enfrentei meus medos e preconceitos. Na vida fiz o mesmo, decidi arriscar, fui em frente, sem medo do que iria encontrar. Quando aquela senhora, por volta dos 40, olhou pra mim com olhinhos de velha curiosa ainda me preguntei: "o que estou fazendo aqui"? Mas sabia que aquilo seria bom pra mim, eu precisava arriscar, como eu havia planejado. Meio tímido consegui contar alguns fatos de minha vida que eu só costumo contar quando me perguntam. Poucos perguntam. Sai de lá, cerca de 40 minutos mais tarde, feliz. Não feliz por acreditar que naquela sala há um milagre pra minha vida, mas feliz por ter enfrentado meus medos, feliz por ter dado um passo adiante e aceitar que o próximo passo de meu estresse seria a maldita da "depressão". Não é isso que quero pra minha vida. Volto na quinta para a segunda consulta, mas o que eu vou encontrar? Não sei. A vida é como navegar em um rio, a gente nunca sabe o que vai encontrar depois da curva. Vou arriscar.
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