Na janela ela podia ver o mundo e imaginava - o como em sua mente. Seus medos já não existiam mais e seus desejos estavam todos realizados. Seu amor estava ao seu lado. A minoria tinha voz ativa e a maioria era mais inteligente. Fazia sol todos os dias, mas um sol morno, gostoso, não aquele que queima a pele e a faz passar mal. As pessoas eram boas e solidárias uma com as outras, e a justiça era justa. Seus idolos estavam por perto e não havia mais lágrimas, a não ser aquelas suficientes para lubrificar os olhos. Da janela ela imaginava tanta coisa que num momento de desespero a abriu e tudo o que desejava foi sumindo como num filme que termina, em câmera lenta.
(Adriano Alex)
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