Lembro como se fosse hoje, era domingo e eu estava na missa, sim, naquela época era frequentador assiduo da catequese. Pararam a missa um instante para dar uma notícia. A notícia que iria fazer o Brasil chorar. Pessoas ainda cantavam o hit que os consagrou: "mina, seus cabelo é da hora, seu corpo um violão, meu docinho de coco, ta me deixando loucooo...", era o auge dos meninos de Guarulhos que mudariam o nossa concepção de rock nacional. Um acidente aéreo no dia 2 de março de 1996 e os 7 meses de sucesso acabavam de terminar. Ledo engano, 15 anos depois as pessoas ainda cantam o hit que os consagrou. Suas músicas de crítica misturadas com um humor descraxado são hits tocados na maioria das baladas, e dificilmente há um que não saiba no mínimo um trecho de alguma música deles. 15 anos sem Mamonas, mas o sucesso não morreu naquele acidente aéreo, apenas os firmaram como a banda mais amada do Brasil nos útlimos tempos. A tendência é que as gerações futuras nem venham a saber quem foram os Mamonas, mas a minha geração com certeza não esquece, e pode se passar mais 15 anos, e mais 15 anos, que ainda estaremos cantando "Pelados em Santos" como se fosse o último sucesso e chorando a morte de nossos ídolos. Como já disse antes, depois de Ayrton Senna, acho que o Brasil nunca sentiu tanto a morte de um ídolo como sentimos a morte daqueles cincos meninos, o fim da banda MAMONAS ASSASSINAS.